responder a: joaowerner@terra.com.br
para: nogueirablog@gmail.com
data: 19 de julho de 2012 09:03
assunto: Divulgação de minha próxima
exposição "Bad Love"
enviado por: terra.com.br
Saudações,
Luiz Carlos Nogueira
Gostaria de te informar sobre minha próxima exposição de
pinturas, "Bad Love".
São 24 pinturas digitais com a temática de vícios e
indulgências.
A exposição ocorrerá em Londrina (PR) e estará aberta a partir
de 31 de julho próximo.
Em meu site, tenho uma página com maiores informações e
reproduções de todas as gravuras que exporei:
Ficaria muito grato se você pudesse divulgar.
Att.
João Werner
(43) 3344-2207
email: werner.joao@gmail.com
Statement
"Não há tráfico de óleo de fígado de bacalhau porque óleo de
fígado de bacalhau, embora saudável, tem péssimo gosto.
Só há vício naquilo que, sendo ou não proibido, é
gostável.
Por isso, como bem sabe todo viciado, nenhuma droga é uma
droga, e não há campanha de boas intenções que prove o contrário.
Depois de ouvir o canto da sereia, só resta mergulhar atrás do
objeto do seu desejo.
Por que você acha que sabe como os outros devem morrer? Ou
gastar o tempo? Ou o dinheiro?
Que culpa tem alguém de amar o que não lhe ama?"
Release
A partir do próximo dia 31 de julho, João Werner abre uma nova
exposição em sua Galeria em Londrina, intitulada “Bad Love”.
São 24 gravuras digitais retratando o universo dos vícios e
dos amores autodestrutivos. Lá estão retratadas as drogas, a pornografia, os
jogos de azar e quase tudo o mais do que pode conduzir ao descentramento do
sujeito, ao desejo compulsivo, ao desregramento.
Não é um ambiente eufórico. O “barato” já passou. Como o
artista mostra na gravura intitulada “A roda da fortuna”, a sensação é de que o
melhor ficou para trás, com o personagem estendendo ao horizonte um olhar de
perplexidade e de frustração.
Mais do que as excentricidades de uma viagem psicodélica, a
exposição de João Werner revela o lado do amante não correspondido, daquele que
sabe-se abandonado pela sorte em seu relacionamento. Assim, surgem gravuras como
“Nóia” e “Homem na sarjeta”: a passividade dos personagens retratados já
representa, ela própria, uma capitulação do sujeito, uma rendição incondicional
ao objeto do desejo.
O visitante desta exposição de João Werner não verá nem
apologias nem falso moralismo. Encontrará, sim, a mesma linguagem pictórica de
exposições anteriores do artista, as cores intensas em contrastes dramáticos, a
mesma fatura, ora fragmentada em duras pinceladas, ora polida com um acabamento
sutil das tonalidades.
Somando-se a isso a composição muitas vezes inusitada, têm-se
uma exposição que explora de forma dramática um tema sempre atual nos debates
culturais, qual seja, o apego humano à experiência transcendente, mesmo que essa
experiência acarrete, ao cabo, na anulação do sujeito
experimentador.
Serviço
Visitação: de 31 de julho a 29 de junho de 2012.
Local: Galeria João Werner, rua Piauí, nº 191, sala 71, 86010-420,
Londrina, PR.
Horário: terças a sextas-feiras, das 14h às 20h, sábados, das 11h às
17h.
Entrada gratuita, com monitoria.
Outras informações
Biografia
resumida
João
Werner é nascido em 27 de outubro de 1962, na cidade de Bela Vista do Paraíso,
interior rural do Paraná.
É
graduado em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo, 1989.
Tem mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUC, também de São Paulo, concluído
em 1994.
Atuou
como professor universitário por 10 anos, na cidade de São José dos Campos (SP),
Universidade do Vale do Paraíba. Lecionou para os cursos de Arquitetura e
Publicidade.
É
um artista catalogado na Enciclopédia de Artes Visuais do Instituto Itaú
Cultural.
Desde
2006, trabalha com pintura digital, realizada em computador.
Fortuna
crítica
Sua
obra mereceu ensaios dos críticos de arte Adalice Araújo e Oscar D’Ambrosio,
ambos integrantes da AICA, entre outros.
Desde
1984, suas exposições e obras tem sido divulgadas em mais de 30 reportagens e
matérias publicadas em jornais do Paraná.
Estes
textos críticos e jornalísticos podem ser lidos na página:
Exposições
anteriores
Algumas
de suas exposições mais destacadas são as participações na “6ª Biennale
Internazionale dell'Arte Contemporanea”, Firenze, Itália e a "DigitalArt.LA", em
Los Angeles, USA.
Recebeu
o 3º Prêmio em Gravura na “1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea com
‘Raíz en la Tierra’", Chapingo, México.
Após
a abertura de sua Galeria em Londrina, tem realizado exposições individuais
frequentemente. Algumas destas exposições são “Cinzas”,
“Feios,
sujos e malvados”,
“O
cordeiro pressente o lobo”,
“Et
in Arcadia Ego”,
“Motel
barato”,
“Legião”
e “Ladrão!”.
Maiores
detalhes sobre estas exposições podem ser vistos na página:
Obras
de grandes dimensões
Dentre
suas obras, destacamos os painéis e esculturas:
a)
“Alegoria à vida do ‘Lugar sem Nome’”, entalhe em madeira com 18m².
b)
“Shikasta”, relevo em cimento com 8m².
c)
“Monumento ao Trabalhador Rural”, escultura em cimento com 4,32m³.
Fotos
e detalhes destas esculturas podem ser vistas na página:
A
arte digital
João
Werner realiza suas pinturas digitais através de dois softwares: o Painter XII,
da Corel, para pinturas com acabamento sutil e detalhado, e o Flash IV, da
Adobe, para uma fatura mais agressiva, expressionista, espontânea.
As
pinceladas são produzidas através de uma tablet
da marca Wacom, similar a uma prancheta.
Após terminadas,
as pinturas são impressas sobre papel Arches Aquarelle Rag, 250 gramas/m²,
da Canson francesa.
A
ética envolvida neste processo de impressão é similar à ética da gravura
tradicional, isto é, são produzidas tiragens limitadas de cada pintura. Cada
pintura de João Werner tem uma tiragem de 50 prints. Como manda a tradição, cada
print é datado, numerado, chancelado e assinado de próprio punho.
Informações
mais detalhadas deste processo podem ser vistas na página:
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