segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Brasil não precisa de nenhum James Cameron


15 de abril de 2010

Por João Bosco Leal

Diversos jornais da imprensa nacional publicaram, esta semana, que James Cameron, o cineasta canadense premiadíssimo, diretor de Avatar e de outros grandes sucessos, acompanhado de sua esposa Suzy Amis Cameron e dos artistas americanos Sigourney Weaver e Joel David Moore, participou, em Brasília, das manifestações contrárias à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que o Brasil construirá no Rio Xingu.


Em declarações dadas à imprensa, Cameron declarou que a construção da hidrelétrica inundará as florestas locais gerando gás metano, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa, motivo pelo qual conversará com congressistas americanos sobre as consequências para o meio ambiente da construção da usina hidrelétrica. “Washington deve estar interessado, porque não é um problema apenas do Brasil, é um problema internacional”, ressaltou.


Lendo essas declarações, comecei a me questionar, qual seria a reação dos americanos se eu, em plena capital, Washington, fizesse declarações contestatórias em relação à poluição provocada pelas indústrias automobilísticas de Detroit; pelas enormes e milhares de indústrias norte-americanas antigas, obsoletas e poluidoras; pelo fim das florestas provocadas pelos americanos em seu país; pelo extermínio dos índios lá ocorrido; e dissesse que iria trazer ao congresso brasileiro o debate sobre o que os americanos estão provocando de poluição ao meio ambiente ao não proibir, por exemplo, a fabricação de veículos tão beberrões de combustível e, consequentemente, tão poluidores.


Logo nos Estados Unidos, que diferentemente de outros países do mundo, sequer aceitam assumir compromissos para a diminuição da emissão de gases poluentes em seu país.


O Brasil precisa dar um basta nos estrangeiros que aqui se acham no direito de ditar regras, como os pertencentes às centenas de ONGs que invadem a região amazônica com seus estudos de flora e fauna, roubam mudas da nossa flora e espécies de animais. Patenteiam remédios extraídos de nossa flora e depois dizem que não podemos explorar a Amazônia, pois a mesma é a reserva, o pulmão, da humanidade. E o que fizeram com as “suas” florestas?


Basta nas igrejas, que invadem as aldeias indígenas, puxando, cada uma para um lado, o que deve ser feito e como devem ser tratadas as nossas populações indígenas, enquanto incentivam os mesmos a se voltarem contra os outros brasileiros, contra os quais nunca tinham tido nenhum problema. O que fizeram com os “seus” índios em “seus” países?


Basta nos padres estrangeiros da igreja católica, que mal falam o português, e aqui incentivam e muitas vezes patrocinam, através da Comissão Pastoral da Terra, a CPT, e do Conselho Indigenista Missionário, o CIMI, as invasões de propriedades privadas, tanto pelos chamados “sem terra” quanto pelos índios.


O Brasil não precisa de nenhum James Cameron aqui em nosso país, para nos dizer o que fazer com nosso futuro, nossa infra-estrutura, nossas necessidades estratégicas para continuarmos crescendo, evoluindo, e melhorando a vida de nossos cidadãos.


No Brasil, não precisamos de estrangeiros nos determinando o que fazer com nosso subsolo, nossos minérios, como explorar nossa flora e fauna, e muito menos nos exigindo como lidar com nossos irmãos brasileiros, sejam eles brancos, amarelos, negros, índios, com ou sem terra.


Com certeza essas são ”personas non gratas” ao Brasil, que deveriam ser, inclusive, proibidas de aqui voltar.


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