qua , 4/5/2011
Redação Época
Por José Antonio Lima
Brasil Tags: 030511, Dilma Rousseff, ÉPOCA, Lula, Miséria, política
Durante sua campanha eleitoral, Dilma Rousseff prometeu divulgar as conquistas de seu governo de forma que a oposição, a imprensa e a população pudessem verificar dados e avanços. A simples existência da proposta não chegou a ser uma crítica ao ex-presidente Lula, mas serviu como tentativa de marcar uma diferença entre a administração dos dois. Lula foi muito criticado porque os dados divulgados por seu governo – como o número de pessoas que deixou a linha da pobreza – variavam muito conforme a fonte a acabavam questionados. Dilma não queria isso para ela, e na segunda-feira deu o primeiro passo em sua luta para cumprir a promessa de acabar com a miséria no Brasil.
Como mostra reportagem da ÉPOCA, o IBGE definiu de forma clara quem é miserável no país, e chegou ao assustador número de 16,2 milhões de pessoas, pouco mais do que todos os habitantes do Estado do Rio.
| Dos 16,2 milhões em extrema pobreza, 4,8 milhões não tem nenhuma renda e 11,4 milhões tem rendimento per capita de R$ 1 a R$ 70. Para chegar ao número, além da renda per capita, o IBGE avaliou as condições de vida dessas famílias, inclusive o acesso a serviços básicos, como a existência de banheiros nas casas, acesso à rede de esgoto e água e também energia elétrica. O IBGE também avaliou se os integrantes da família são analfabetos ou idosos. |
Se o Plano Brasil sem Miséria, que ainda será lançado por Dilma, vai dar certo ou não, não é possível dizer. Mas é certo que, quando acabar o governo Dilma, o país terá certeza sobre a resposta.
Fonte: Revista Época – O Filtro – Clique aqui para conferir

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